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Vol. 29 (2)
2025



Artigos

Quebra-cabeças de narciso: a etnografia defronta-se com o delírio e se “hospeda” no Hotel da Loucura – Rio de Janeiro

Luciano von der Goltz Vianna

O presente artigo parte de um debate que visa compreender como os regimes disciplinares da antropologia conduzem o pesquisador a seguir um protocolo específico de questões e interesses em suas pesquisas. O objetivo, aqui, é discutir sobre os

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Artigos

Detrás de niñxs, objetos y cuises: agencia e investigación en un barrio periurbano de Córdoba (Argentina)

Rocío Fatyass

En este artículo retomo emergentes de un proyecto de investigación con niñxs que tiene lugar en un barrio periurbano de la ciudad de Villa Nueva (Córdoba, Argentina) y discuto sobre la agencia infantil y la participación de lxs niñxs en

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Artigos

A propósito da construção de conhecimentos sobre o ecossistema amazônico a partir de uma instituição científica brasileira

Aline Moreira Magalhães

A produção de um saber moderno acerca da flora e fauna amazônicas incorpora, desde as expedições naturalistas do século XVIII, conhecedores e conhecedoras por vivência daquele ecossistema. No Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

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Interdisciplinariedad

Viver numa casa do Siza: a experiência da arquitetura de autor na Malagueira, Évora

Juliana Pereira, Ana Catarina Costa, André Carmo, Eduardo Ascensão

Este artigo retoma os estudos sobre a casa e o habitar desenvolvidos pela Antropologia e pela Arquitetura portuguesas, acrescentando-lhes um olhar vindo das geografias da arquitetura, para de seguida explorar a forma como os habitantes de edifícios

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Dossiê “Beyond penal populism: complexifying justice systems and security through qualitative lenses”

Introduction: Beyond penal populism: complexifying justice systems and security through qualitative lenses

Annabelle Dias Félix, Maria João Leote de Carvalho, Catarina Frois

In the global political landscape, as far-right parties gain prominence, populist rhetoric advocating for harsher justice and security policies is becoming increasingly prevalent. Proponents of this rhetoric base their discourse on “alarming”

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Dossiê “Beyond penal populism: complexifying justice systems and security through qualitative lenses”

Privatizing urban security: control, hospitality and suspicion in the Brazilian shopping

Susana Durão, Paola Argentin

In this article we argue that hospitality security – a modality that confuses control and care – operates through the actions of security guards in the creation of what we call pre-cases. From a dense ethnography accompanying these workers in a

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Dossiê “Beyond penal populism: complexifying justice systems and security through qualitative lenses”

“Abuso policial, todos os dias o enfrentamos”: notas etnográficas sobre violência policial racista

Pedro Varela

A violência policial racista é uma das facetas mais brutais do racismo na nossa sociedade, refletindo estruturas de poder e opressão que marginalizam setores da sociedade. Este artigo sublinha a importância de compreender essa realidade,

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Dossiê “Beyond penal populism: complexifying justice systems and security through qualitative lenses”

Marginality, security, surveillance, crime, imprisonment: reflections on an intellectual and methodological trajectory

Catarina Frois

This article engages with contemporary anthropological and ethnographic methodological debates by reflecting on the challenges of conducting research in contexts related with marginality, deviance, surveillance, and imprisonment. It examines the

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Dossiê “Beyond penal populism: complexifying justice systems and security through qualitative lenses”

Navigating the labyrinth: qualitative research in the securitized border regions of North Africa

Lydia Letsch

Qualitative researchers face unique challenges in the dynamic domain of border regions, particularly when venturing into highly securitized areas with a constant military presence, advanced surveillance, and restricted access zones. This article

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Memoria

Uma vida, muitas vidas: entrevista com Victor Bandeira, etnógrafo e viajante

Rita Tomé, João Leal

Falecido recentemente, Victor Bandeira (1931-2024) desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da museologia etnográfica em Portugal. Foi graças às suas expedições a África (1960-1961, 1966, 1967), ao Brasil (1964-1965) e à Indonésia

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Premio Lévi-Strauss

Da “nota de pesar” à “injusta agressão”: notícias sobre morte escritas pela PMSC

Jo P. Klinkerfus

Este trabalho é uma versão reduzida e sintetizada da etnografia realizada do PMSC Notícia, a plataforma de notícias da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC). A partir das notícias sobre a morte, o morrer e os mortos publicadas no site no

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Vol. 29 (1)
2025



artigos

“Chega desta falsa guerra”: ecologias de valor, operários e ambientalistas na Itália do Sul

Antonio Maria Pusceddu

Este artigo mobiliza as ecologias de valor como um quadro concetual para dar conta dos conflitos, contradições e dilemas decorrentes da experiência da crise socioecológica contemporânea. Baseia-se num trabalho de campo etnográfico em Brindisi,

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artigos

“Evitar que queden a la deriva”: desafíos de la práctica profesional en el sistema de salud mental argentino para niños/as y adolescentes

Axel Levin

Esta investigación etnográfica aborda las dificultades, prácticas, y estrategias de los/las profesionales del único hospital argentino especializado, íntegramente, en el tratamiento de problemáticas en salud mental de niños, niñas, y

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artigos

Fazendo Crianças: uma iconografia das ibejadas pelos centros, lojas e fábricas do Rio de Janeiro, Brasil

Morena Freitas

As ibejadas são entidades infantis que, junto aos caboclos, pretos-velhos, exus e pombagiras, habitam o panteão da umbanda. Nos centros, essas entidades se apresentam em coloridas imagens, alegres pontos cantados e muitos doces que nos permitem

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artigos

Migrar y seguir perteneciendo: intimidad, ausencia eclesiástica y competencia lúdica en la Anata-Carnaval aymara de Chiapa (Chile)

Pablo Mardones

El artículo analiza la fiesta de la Anata-Carnaval en el pueblo precordillerano Chiapa en la región de Tarapacá, Norte Grande de Chile. Se sugiere que esta celebración se constituye como evento principal de reproducción de sentidos de

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artigos

Hauntology e nostalgia nas paisagens turísticas de Sarajevo

Marta Roriz

Partindo de desenvolvimentos na teoria etnográfica e antropológica para os estudos do turismo urbano, este ensaio oferece uma descrição das paisagens turísticas de Sarajevo pela perspetiva do turista-etnógrafo, detalhando como o tempo se

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Memoria

David J. Webster em Moçambique: epistolário mínimo (1971-1979)

Lorenzo Macagno

O artigo comenta, contextualiza e transcreve o intercâmbio epistolar que mantiveram, entre 1971 e 1979, o antropólogo social David J. Webster (1945-1989) e o etnólogo e funcionário colonial português, António Rita-Ferreira (1922-2014).

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Dossier «Género y cuidados en la experiencia transnacional caboverdiana»

Género e cuidados na experiência transnacional cabo-verdiana: introdução

Luzia Oca González, Fernando Barbosa Rodrigues and Iria Vázquez Silva

Neste dossiê sobre o género e os cuidados na comunidade transnacional cabo-verdiana, as leitoras e leitores encontrarão os resultados de diferentes etnografias feitas tanto em Cabo Verde como nos países de destino da sua diáspora no sul da

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Dossier «Género y cuidados en la experiencia transnacional caboverdiana»

“Vizinhu ta trocadu pratu ku kada casa”… Cuidar para evitar a fome em Brianda, Ilha de Santiago de Cabo Verde

Fernando Barbosa Rodrigues

Partindo do terreno etnográfico – interior da ilha de Santiago de Cabo Verde – e com base na observação participante e em testemunhos das habitantes locais de Brianda, este artigo é uma contribuição para poder interpretar as estratégias

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Dossier «Género y cuidados en la experiencia transnacional caboverdiana»

“Eu já aguentei muita gente nessa vida”: sobre cuidados, gênero e geração em famílias cabo-verdianas

Andréa Lobo and André Omisilê Justino

Este artigo reflete sobre a categoria cuidado quando atravessada pelas dinâmicas de gênero e geração na sociedade cabo-verdiana. O ato de cuidar é de fundamental importância para as dinâmicas familiares nesta sociedade que é marcada por

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Dossier «Género y cuidados en la experiencia transnacional caboverdiana»

Cadeias globais de cuidados nas migrações cabo-verdianas: mulheres que ficam para outras poderem migrar

Luzia Oca González and Iria Vázquez Silva

Este artigo toma como base o trabalho de campo realizado com mulheres de quatro gerações, pertencentes a cinco famílias residentes na localidade de Burela (Galiza) e aos seus grupos domésticos originários da ilha de Santiago. Apresentamos três

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Dossier «Género y cuidados en la experiencia transnacional caboverdiana»

El difícil equilibrio entre trabajo y vida: arreglos para el cuidado de tres generaciones de migrantes caboverdianas

Keina Espiñeira González, Belén Fernández-Suárez and Antía Pérez-Caramés

La conciliación de las esferas personal, laboral y familiar de las personas migrantes es un tema emergente en los estudios migratorios de mano de conceptos como el de familia transnacional o las cadenas globales de cuidados. En esta contribución

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Debate

Estrangeiros universais: a “viragem ontológica” considerada de uma perspetiva fenomenológica

Filipe Verde

Este artigo questiona a consistência, razoabilidade e fecundidade das propostas metodológicas e conceção de conhecimento antropológico da “viragem ontológica” em antropologia. Tomando como ponto de partida o livro-manifesto produzido por

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Debate

Universos estrangeiros: ainda a polêmica virada ontológica na antropologia

Rogério Brittes W. Pires

O artigo “Estrangeiros universais”, de Filipe Verde, apresenta uma crítica ao que chama de “viragem ontológica” na antropologia, tomando o livro The Ontological Turn, de Holbraad e Pedersen (2017), como ponto de partida (2025a: 252).1 O

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Debate

Resposta a Rogério Pires

Filipe Verde

Se há evidência que a antropologia sempre reconheceu é a de que o meio em que somos inculturados molda de forma decisiva a nossa compreensão do mundo e de nós mesmos. Isso é assim para a própria antropologia e, portanto, ser antropólogo é

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Debate

Da ontologia da fenomenologia na antropologia: ensaio de resposta

Rogério Brittes W. Pires

Um erro do construtivismo clássico é postular que verdades alheias seriam construídas socialmente, mas as do próprio enunciador não. Que minha visão de mundo, do fazer antropológico e da ciência sejam moldadas por meu ambiente – em

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Nota sobre la cubierta

Nota sobre la cubierta

Pedro Calapez

© Pedro Calapez. 2023. (Pormenor) Díptico B; Técnica e Suporte: Acrílico sobre tela colada em MDF e estrutura em madeira. Dimensões: 192 x 120 x 4 cm. Imagem gentilmente cedidas pelo autor. Créditos fotográficos: MPPC / Pedro

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Edifício 4 - Iscte_Conhecimento e Inovação, Sala B1.130 
Av. Forças Armadas, 40 1649-026 Lisboa, Portugal

(+351) 210 464 057
etnografica@cria.org.pt

Financiado pela FCT, I. P. (UIDB/04038/2020 e UIDP/04038/2020)

© 2025 Revista Etnográfica

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Antropología urgente

Genealogías audiovisuales, poéticas y memorias afroindígenas: a través de la lente de artistas-investigadores de Ecuador y Brasil

Barbarita Lara, Yuliana Ortiz, Amanda Takuapu/Comunidade Tabaçu Reko Ypy, Katherine Chalá, Génesis Delgado, Darwin Minda, Andrea Chávez, Iván Zambrano, Fabiana Leite, Cleberson Moura, Marianne Sallum, Daniela Balanzátegui

16.11.2024

Art, Afro-Descendant, Indigenous Peoples, Latin America, Orality

This visual essay includes artistic expressions in the context of Afro-Indigenous memories in the Americas. We invited artists, activists, researchers, and allies, especially Afro-Ecuadorian Quilombolas/Cimarronas (from Valle del Chota, Esmeraldas, and Guayaquil, Ecuador) and Tupi Guarani Indigenous people (from the Pyátsagwêra Indigenous Territory (Piaçaguera), São Paulo, Brazil). They’re participating in the 'International Seminar on Indigenous and Afro-descendant Peoples in the Americas: Collaboration, Archaeology, Repatriation, and Heritage' (University of Massachusetts-Boston, United States/University of São Paulo, Brazil) served to poetically present strategies of resistance to colonialism. The essay was constructed from the memories of survival and the future of reparation, liberation, and social justice through voices in verses, songs, and militant images about who we will be as people in solidarity.

DOI: https://doi.org/10.25660/AGORA0023.Q65D-TT83

Arte, Afrodescendente, Povos Indígenas, América Latina, Oralidade

Este ensaio visual reúne expressões artísticas que refletem as memórias Afro-Indígenas nas Américas. Convidámos artistas, ativistas, pesquisadora(o)s e aliada(o)s, especialmente pessoas Afroequatorianas Quilombolas/Cimarronas (do Valle del Chota, Esmeraldas e Guayaquil, Equador) e Indígenas Tupi Guarani (da Terra Indígena Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brasil). A sua participação no "Seminário Internacional Povos Indígenas e Afrodescendentes nas Américas: Colaboração, Arqueologia, Repatriação e Patrimônio"(University of Massachusetts-Boston, United States/Universidade de São Paulo, Brasil), serviu para apresentarem poeticamente suas estratégias de resistência ao colonialismo. O ensaio é tecido por memórias de sobrevivência e esperanças de futuros baseados em reparação, libertação e justiça social, expressas por meio de versos, canções e imagens de militância sobre quem seremos como povos solidários.

Arte, Afrodescendiente, Pueblos Indígenas, América Latina, Oralidad

Este ensayo visual incluye expresiones artísticas en el contexto de las memorias Afro-Indígenas en las Américas.  Invitamos a artistas, activistas, investigadores(as) y aliados(as), especialmente personas Afroecuatorianas Quilombolas/Cimarronas (del Valle del Chota, Esmeraldas y Guayaquil, Ecuador) e Indígenas Tupi Guarani (de la Tierra Indígena Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brasil). Su participación en el "Seminario Internacional Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en las Américas: Colaboración, Arqueología, Repatriación y Patrimonio" (University of Massachusetts-Boston, United States/Universidade de São Paulo, Brasil),  sirvió para presentar poéticamente estrategias de resistencia al colonialismo. El ensayo está tejido por memorias de supervivencia y esperanzas de futuros basados en reparación, liberación y justicia social, expresados a través de versos, canciones e imágenes de militancia sobre quienes seremos como pueblos hermandados.

Art, Afro-descendants, Peuples autochtones, Amérique latine, Oralité
Cet essai visuel comprend des expressions artistiques dans le contexte des mémoires afro-indigènes dans les Amériques.  Nous invitons les artistes, les activistes, les chercheurs et les alliés, en particulier les Quilombolas/Cimarronas afro-équatoriens (de la vallée de Chota, Esmeraldas et Guayaquil, Équateur) et les Tupi Guarani indigènes (de la terre indigène Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brésil). Sa participation au séminaire international « Indigenous Peoples and Afro-descendants in the Americas : Collaboration, Archaeology, Repatriation and Heritage » (University of Massachusetts-Boston, United States/Universidade de São Paulo, Brazil), a permis de présenter de manière poétique des stratégies de résistance au colonialisme. L'essai est tissé de souvenirs de survie et d'espoirs d'avenir fondés sur la réparation, la libération et la justice sociale, exprimés par des vers, des chansons et des images de militantisme sur ce que nous serons en tant que peuples frères et sœurs.

La sección Antropología Urgente se compone de artículos en forma de ensayos breves sobre temas acuciantes en el doble ámbito de una antropología de la urgencia y una antropología de los afectos, pero también de aquellos que marcan agendas públicas o exploran realidades y fenómenos invisibles.


Este ensayo visual incluye expresiones artísticas en el contexto de las memorias Afro-Indígenas en las Américas.  Invitamos a artistas, activistas, investigadores(as) y aliados(as), especialmente personas Afroecuatorianas Quilombolas/Cimarronas (del Valle del Chota, Esmeraldas y Guayaquil, Ecuador) e Indígenas Tupi Guarani (de la Tierra Indígena Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brasil). Su participación en el "Seminario Internacional Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en las Américas: Colaboración, Arqueología, Repatriación y Patrimonio" (University of Massachusetts-Boston, United States/Universidade de São Paulo, Brasil),  sirvió para presentar poéticamente estrategias de resistencia al colonialismo. El ensayo está tejido por memorias de supervivencia y esperanzas de futuros basados en reparación, liberación y justicia social, expresados a través de versos, canciones e imágenes de militancia sobre quienes seremos como pueblos hermandados.




El arte es una extensión de nuestra política para este mundo. Lleva nuestras demandas a personas que nunca sabrían de nuestra existencia por otros caminos. El arte motiva y hace que más personas reivindiquen sus lugares en la trayectoria histórica del país.


Jaider Esbell Makuxi, 2020


Introducción

El uso del lenguaje poético y otras formas de arte "como recurso metodológico contrahegemónico en la práctica arqueológica (académica)" (Passos, 2019: 16) es el hilo conductor de este ensayo, que presenta diversas formas de expresión de artistas-investigadora(e)s que buscan despertar el pensamiento crítico frente a las variadas formas de opresión que amenazan y atentan la libertad en América Latina. La pieza resulta del tercero painel del “Seminario Internacional Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en las Américas: Colaboración, Arqueología, Repatriación y Patrimonio", coordinado por instigadora(e)s de Ecuador, Brasil y Estados Unidos: Daniela Balanzátegui (Balanzátegui et al. 2021), Marianne Sallum (Sallum 2024), Stephen W. Silliman (Silliman 2008) y Astolfo Araujo (Araujo et al. 2018). El panel incluye trabajos que retratan la memoria Afroecuatoriana (Valle del Chota, Esmeraldas y Guayaquil, Ecuador) y Tupi Guarani (Terra Indígena Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brasil), a través de la poesía, canciones en lengua originaria y fotografías. Los dos primeros paneles, “Arqueologías Indígenas, Territorios y Derechos Humanos” y “Construyendo redes afectivas Afroindígenas: mujeres, educación y activismo en América Latina”, también publicados en AGORA, se insertan en la construcción de redes de aprendizaje y afecto entre líderes, liderazgos, activistas, artistas, investigadores Afrodescendientes, Indígenas y aliadas(os). Parten del compromiso con una arqueología antirracista, que responde a las demandas sociales y políticas, priorizando el conocimiento producido por mujeres, con el objetivo de proporcionar herramientas pedagógicas tangibles que contribuyan a la enseñanza más allá de los espacios académicos. (Chalá et al., 2024; Tuxá et al. 2024).


La propuesta busca encontrar maneras de superar las perspectivas académicas tradicionales y sus estructuras rígidas, con frecuencia desconectadas de los lugares y las personas interesadas. Inspirados por el enfoque de Whitney Battle-Baptiste (2011) sobre la Arqueología Feminista Negra, que propone la inexistencia de una fórmula establecida, defendemos aproximaciones que integren teorías y prácticas de diversas disciplinas e incluyendo la oralidad, la poesía y la producción audiovisual. Sugerimos, por lo tanto, la importancia de destacar las variadas expresiones artísticas y sus valores apreciados localmente como puntos de partida, referencias para pensar las demandas y prácticas que se conectan con la ancestralidad, pero que también tienen relevancia en el presente y perspectivas para el futuro. Lo que denominamos Arte Indígena y Afrodescendente (Silva 2016) resultó de conocimientos transmitidos entre muchas generaciones, que no se limitan a los materiales y técnicas, sino que se extienden a las relaciones sociales entre humanos y no humanos, integrando transformaciones y agenciamientos. El espíritu optimista de las manifestaciones artísticas aquí presentadas abre puertas para revitalizar las memorias, epistemologías y formas de ver el mundo desde la diversidad de metodologías y lenguajes.  


Hemos visto cómo intelectuales y artistas Afrodescendientes e Indígenas han liderado a nivel mundial los procesos de defensa de los derechos humanos y protección de la biodiversidad de sus territorios (Edwards 2003; Gates 2023; Isael y Sueli Maxacali, 2022). Este trabajo es un seguimiento a la tradición contestataria del arte Afro-Indígena, que forma parte de la apuesta a una modernidad reimaginada desde la liberación, la convivencia armónica, y el derecho a una vida digna. Las memorias de eses pueblos se expresan en la voz de las poetisas, las imágenes de los territorios ancestrales, la fotografía que desafía la pasividad, el silenciamiento y las dualidades esencialistas. Estas expresiones son entrelazadas por la escritora Afroecuatoriana Yuliana Ortíz en una reflexión crítica y poética de su experiencia personal por la liberación de la dominación colonial/patriarchal, con la cual cerramos este ensayo.


Memorias de Cimarronaje Afroecuatoriano y Indígenas Tupi Guarani:  


Figura 1. “Conversaciones que preservan: la importancia de la palabra para el patrimonio Afrodescendiente”. En la imagen: Carlos Arce y Amada Elisa Minda compartiendo sus conocimientos sobre el territorio ancestral Afroecuatoriano. Comunidad de Cuajara, donde se guardan historias de dolor y sufrimiento sobre la esclavitud, la actividad agrícola y el trabajo en los ferrocarriles como medios de supervivencia. Técnica: Fotografía en color. Foto: Darwin Minda y Katherine Chalá, 2023.


Video 1

Pies y Ligeritas:




Figura 2. La líder Catarina Nimbopuruá Delfina dos Santos, Tupi Guarani de la Aldea Tapirema, Peruíbe, São Paulo. Taller de revitalización lingüística. Técnica: Fotografía en color. Foto: Amanda Takuapu y Comunidad Tabaçu Reko Ypy, 2024.


Video 2

Raigambre:





Figura 3. El profesor Juan García y la profesora Barbarita Lara rindiendo homenaje al profesor Juan. Universidad Andina Simón Bolívar (Quito, Ecuador). Técnica: Fotografía en color. Foto: Iván Zambrano, 2017.



Figura 4. Retrato de Renato Kuaray O’ea de la Comunidad Tupi Guarani, Peruíbe, São Paulo. Técnica: Fotografía en color. Foto: Amanda Takuapu y Comunidad Tabaçu Reko Ypy, 2024.


Video 3




Figura 5. “Trapiche de Mascarilla (Valle del Chota): Memoria, Transformación y Trabajo Quilombola”. El trapiche es una herencia viva de la memoria afroequatoriana, resguardado por la asociación de mujeres “Grupo Artesanal Esperanza Negra” - GAEN. Técnica: Fotografía en color. Foto: Andrea Chávez, 2023.



Figura 6. Artista Betty Arroyo y su obra “Detrás de la Última Cena” (acrílico y textil sobre lienzo), Guayaquil, Ecuador. Técnica: Fotografía en color. Foto: Génesis Delgado, 2023.



Figura 7. Taller de Revitalización Lingüística. Comunidad Tupi Guarani, Peruíbe, São Paulo. Técnica: Fotografía en blanco y negro. Foto: Amanda Takuapu y Comunidad Tabaçu Reko Ypy, 2024.   


Video 4

Señor, viniste pa’ quedarte:





Infancias de orilla


Por Yuliana Ortiz Ruano




Para trazar unas coordenadas entre el nacimiento y la desembocadura de los placeres, o acontecimientos que me acercaron a él, primero amplío mis posibilidades del yo. Atravieso ese umbral como una experiencia desencascarada. Un quitarme la piel muerta, como si el yo fuese una membrana transparente, e incluso inquebrantable que al ser permeada agencia un cuerpo colectivo. Esta forma de concebirse como un cuerpo múltiple, un cuerpo manada; una masa populosa de seres corriendo por el torrente sanguíneo, jadeando detrás de mis células es para mí, lo más cercano a la primera percepción del placer en mi cuerpo chico de niña de playa.


Como si dos piernas no fueran suficiente, yo corría de manera enfermiza desde el carro de mi madre hasta la playa; con una desesperación que no me cabía en el cuerpo. Una fuerza que me hacía destrozarme las piernas al caer. Una fuerza desbocada que mi anatomía no podía procesar. Tanto enredo no podía caber en un cuerpo pequeño, este para protegerse abortaba la misión del trote. Se desvanecía.


Todo lo que me provocaba placer estaba fuera de mi cuerpo y en relación con otros cuerpos. El ardor de pisar la arena hirviendo para luego cavar un agujero pequeño con los pies, hasta encontrarme aliviada por la arena húmeda del fondo de la playa. Un núcleo de arena fría habitando las plantas de los pies. El ardor de abrir los ojos bajo el agua salada, para luego salir a llorar un mar microscópico tirada boca arriba en la orilla. El milagro de observar de cerca y por primera vez, el cadáver de una ballena varado en la playa de Las Palmas.


Aunque sin saber dar nombre a lo sentido, al tacto y al encuentro del cuerpo con los otros cuerpos, había la certeza de que esos cuerpos me eran míos tanto como yo les era suya. Una mutua pertenencia y manera de adquirir diversas formas. La arena atravesando mi dermis, era también mi dermis abriendo paso a las partículas/células inertes de la playa. Porque no tengo un recuerdo racional de la primera vez que vi el mar, sin embargo, nunca dejé de verlo con asombro. Nunca dejó de conmoverme, con la intensidad incalificable de quien se hace chica en las fauces de un animal gigante.


La piel es el órgano más grande del cuerpo, pero esa piel adherida a nuestra osamenta no es una piel sola. Nunca pude entender o sentir el proceso de la soledad como algo válido. Nunca estaba sola, estaban los objetos ejerciendo su mirada oblicua sobre mí en la noche. Los libros en relación filial de odio con el polvo y las pelusas aguardando por ser tomados. Las tazas de porcelana para jugar a la comidita también penetraban mis ojos hasta hacerlos gritar por dentro. Y los baúles de la casa de mi abuela con las telas que desesperaban los dedos de mis manos. A veces no era yo buscándolas sino ellas exigiendo ser tocadas.


La pregunta por las orillas es a su vez un tomarme en serio el placer, mi cabeza no hace otra cosa que llevarme a la infancia, que es hasta ahora para mí, la edad del goce imperceptible. En la casa donde pasé mis primeros años, había un árbol de guayabas, otro de chirimoyas, y una cantidad innombrable de seres vegetales imponiendo su presencia en el patio. Pero los árboles de guayaba y chirimoya eran los dioses de ese reino verde y marrón. Mi cuerpo se movía involuntariamente hacia ellos con una fuerza tal que a veces no sabía quién estaba trepando a quién. A veces yo me soñaba árbol y veía cómo de mis manos; de mis dedos, de mi pelo, caían cantando las guayabas como lunas llenas de gusanitos blancos que igual yo devoraba urgida.


Esos árboles eran mis otras ellas, pensaba. Eran marrones y brillantes, sus troncos a veces se tornaban verdes. A veces estaban poblados de hormigas; otras veces las hojas caían sobre la tierra, mientras yo desde la puerta trasera que daba al patio, soltaba un grito agudo. Pensaba: la caída de una hoja es la caída de un mechón de cabello, como los que me arranco cuando me desenredo en la ducha, entonces recogía las hojas y las enterraba en el mismo agujero secreto donde enterraba mi pelo. Juntos, ambos bultos de cabello y hojitas formaban una yo más verde y desintegrada.


También pasaba horas interminables subida sobre sus ramas, y hablaba sola. Los árboles me respondían desprendiendo sus pieles sobre mi cuerpo o en la tierra. Había todo un despliegue de encuentros entre la tierra de alrededor de los árboles, mi cuerpo delgado, casi vegetal y las demás matas. A veces yo quería estirarme para abrazar a ambos árboles contra mi pecho. Lo intentaba con tantas fuerzas, me abría de piernas y de brazos intentando expandirme para acercarlos a mí. El dolor después del ritual de intentar ser una con ellos, era también un encuentro precioso con el goce. Un caminar como cangrejo hasta que las piernas se inscriban dentro de su estado natural, otra vez.


Si hablo de placer retorno a la niñez, al encuentro nunca inocente de las primeras formas de explorar mi cuerpo en relación con los cuerpos vivos que me rodeaban. En relación también con los cuerpos no actantes, que para mí estaban tan presentes que respirar y latir hubiera sido un escándalo innecesario. Las cosas nacían y vivían desde mi ojo a mi lengua. Mi lengua vivía también con esas cosas a las que se adhería para reconocerlas, para saberlas existentes. La infancia es el tacto excesivo del mundo y el tacto excesivo es: el ojo tocando el agua, el agua mirando de cerca el iris; el iris atormentado por la sal que ingresa; la tierra entrando en la comisura entre mis uñas y mi piel, haciendo de mis hendiduras y oquedades un hogar infinito; la fruta agusanada poblando el interior de mi garganta. El cuerpo invertebrado de una babosa deslizando su humedad entre mis dedos; mis dedos dando pequeños espasmos ante la humedad; un gusano del color de un tomate de árbol abierto cavando un agujero en la parte superior de la hoja, mi nariz respirando el sonido del insecto. El sonido de una pipa abriéndose ante el golpe seco de un machete, vertiendo su agua como una mujer que rompe fuente; la piel que desprende la pipa tierna, transparente que se adhiere poco a poco en el paladar.


El olor de la madera cuando se rompía movida por manos de hombres grandes, la tierra que le servía de hogar a las astillas del tronco de un árbol desprendiendo un olor nuevo de tierra con madera cortada. El mar intentando ingresar entero a través de mis piernas, de mi boca; la arena que poblaba mi cabello y no quería irse nunca; el agua que reposa verdosa en una maceta vacía, un ecosistema vivo e invisible; una mancha verde pidiendo a gritos ser mirada, respirada. Todo eso, palpable en el pasado que es mi yo más latente, es todavía, el placer desplegado ante los cuerpos.


Para escribir ubico el cuerpo en la geografía, la despliego en mi mente como se despliega un mapa, es decir, la abstracción de la geografía. No estoy segura si accedo a la realidad a través de lo que me muestran los mapas, de niña pensaba que los mapas eran una verdad táctil. Yo accedí al mundo o a llenar mi cabeza de imágenes acústicas de lo que creía era el mundo, a través de los mapas que venían en los Atlas. Crecí con docentes que confiaban en los libros como una posibilidad de lo real.


Tal vez fue a los dieciocho años, casi tarde, cuando caí en cuenta de que Limones, La Tolita de los Ruano y Canchimalero, no estaban en los mapas a los que hasta entonces había tenido acceso. Yo había caminado por la orilla de Canchimalero en más de una ocasión. Había cruzado de su orilla al muelle de Limones, había también dormido en la finca de mi abuelo en la Tolita de los Ruano. ¿Dónde estaban esas orillas subsumidas por la inexistencia en los mapas?, mapear –pensé–, también es excluir, más allá de la necesidad del tiempo de los que realizan la cartografía o los desconocimientos territoriales, de las buenas o malas intenciones, mapear es excluir y las orillas donde yo había sentido la vida no estaban en los mapas ni en los libros.


Para escribir ubico mi cuerpo en la orilla, una orilla que cambia porque lo que está cerca del mar está siempre sujeto a transformarse rápido y radicalmente, esta orilla siempre cambiante, que mi cuerpo infante percibía como infinita. 


En la infancia la orilla era lo más cercano a la libertad, al pie del mar se podía hacer de todo: edificar construcciones absurdas para verlas caer tragadas por el agua, nadar desnuda mientras veías a lo lejos saltar mantarrayas gigantes de las que tenías que huir, encontrar erizos aplanados que después descubriría en un libro de biología marina que ese tipo de erizo se llamaba dólar de mar de cinco agujeros, mellita quinquiesperforata y que solo se encuentra en el Atlántico. Pero yo estaba segura de que eran esos los erizos con los que experimentaban mis pies cuando era infante. 


¿Qué me estaban diciendo otra vez los libros?


La orilla era el espacio de la fiesta, del correr sin límite de extremo a extremo y la frontera del mar se podía sortear sumergiendo el cuerpo, haciéndose una con las criaturas que habitan el agua. Pero pensar la orilla también es recordar que en las ciudades coloniales los poderosos no estaban cerca de este espacio colindante con el mar, por miedo a ser invadidos por piratas, ¿cómo es que ahora, las hijas de negras y piratas hemos sido desplazadas de la orilla?


Para llegar a la orilla había que caminar muchos kilómetros bajo el sol y la sombra de los árboles, porque mismo teniéndola cerca, la orilla no nos era del todo accesible. Desde la playa se podía ver las casas de los dueños de la orilla, que en el fondo soñaban con cerrarla para siempre, impedir el paso de las hijas del proletariado negro abusivo invadiendo su paisaje. 


Pero, a mi yo infante, guiada por la manada de tías, las ñañas, poco o nada nos interesaba pensar en lo que esos ojos desde la comodidad de los balcones pensaran sobre nosotras. Tomábamos los bikinis, las gafas de sol, bolsos de paja y chonta y emprendíamos la travesía a pie hacia la orilla. 


Las primeras fotos públicas que tengo de bebé son hechas en la orilla de Las Palmas. Mi cuerpo desnudo que apenas había aprendido a sentarse reposaba sobre una camiseta de fútbol, a sus costados, una botella de Pilsener sosteniendo la camiseta, para impedir que se vuele con el viento y de fondo muchos cuerpos bailando, semidesnudos, disfrutando la soberanía de la orilla. 


Hablo de una yo en relación a los otros no humanos, porque no por nacer en una isla y vivir cerca de la orilla hay un vínculo filial inherente con esta. Algunas de las personas del barrio donde crecí, odiaban la arena, y detestaban meterse al mar. Otras, incluso le tenían miedo. Había también las personas que no soportaban la fiesta, el bullicio y el escándalo que las orillas propiciaban. Tal vez por eso en los 2000 existían playas privadas en la provincia de Esmeraldas donde la gente que había crecido toda su vida ahí no podía ingresar ni soñar con instalarse a gozar de su playa. 


Mi yo infante sentía que pertenecía a ese espacio colindante con el agua y los moluscos. Que tenía que existir alguna forma de permanecer en la orilla, un territorio que sentía como una casa, un lugar de abrigo y diversión, pero también de acontecimiento, con todo lo que implican los acontecimientos: eso que es difícil de asir con las palabras. Todo lo que nos vacía de lenguaje. 


Desde mi concepción personal, y a caso influenciada por mi condición fronteriza, ser una mujer afrodescendiente, negra, palenquera, es no tener país, sino fluctuar entre las orillas, posibilitar encuentros no verbales con todo lo que la compone. Esa orilla que, muchas veces me quemó los pies, ese mar que en más de una ocasión a querido tragarme y a devuelto mi cuerpo jadeante a la arena llena de exoesqueletos. 


Es desde ese territorio que tanto nos están quitando el narco, la violencia, pero también el turismo, desde donde nació la voz de Ainhoa. Mi niña que ha salido del naufragio del mar que tengo dentro, para reactivar una posible forma de existir desde la literatura. 


Una niña que se desborda y cambia como el mar constantemente, que se sabe venida de las profundidades del océano, de esas temperaturas y presión atmosférica que un cuerpo humano no puede soportar, por ello, reclama volver siempre a él. En la orilla soy siempre otra, me desrostro y resignifico e incluso pierdo identidad… desde esa pérdida, desde ese no saber. Desde ese tantear, como caminar sobre arena caliente al medio día, desde ese dudar constantemente del lenguaje como dispositivo liberador escribo. 


Escribo llena de preguntas y sinuosidades. Soñando, tal vez, inventarme otra lengua.



Autorías

Barbarita Lara (mabalaca@yahoo.es) - Coordinadora Nacional de Mujeres Negras-Capítulo Carchi (CONAMUNE-Capítulo Carchi), colaboradora del Laboratorio de Arqueología Histórica Latinoamericana.
Yuliana Ortiz (yulianaortiz561@gmail.com)- Universidad de las Artes- Guayaquil, Ecuador.
Amanda Takuapu/Comunidade Tabaçu Reko Ypy (Hello@activatedliving.us) -Tierra Indígena de Piaçaguera, São Paulo, Brasil. 
Katherine Chalá (Katherine.chala@uaw.edu.ec) - Centro de Investigación de Estudios de África y Afroamérica (CEAA). 
Genesis Delgado (genesis-santay@hotmail.com)- Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS) en México, investigadora en el Laboratorio de Arqueología Histórica Latinoamericana de la Universidad de Massachusetts Boston. 
Darwin Minda (darwinelsonero@gmail.com) Centro de Investigación de Estudios de África y Afroamérica (CEAA), Universidad Intercultural de las Nacionalidades y Pueblos Indígenas Amawtay Wasi.
Andrea Chávez (andrea.chavez002@umb.edu) - Universidad de Massachusetts Boston, Estados Unidos. 
Iván Zambrano (sacha_samay@hotmail.com) - Investigador independiente, Ecuador - Estados Unidos.
Fabiana Leite (flsketch@gmail.com) - Universidad Estatal de Campinas, Brasil. 
Cleberson Moura (clebersonmoura@gmail.com) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, Brasil. 
Marianne Sallum (marianne.sallum@gmail.com) – Laboratório de Estudos Arqueológicos (LEA), Universidade Federal de São Paulo, Brasil. UNIARQ – Centro de Arqueología de la Universidad de Lisboa, Portugal. 
Daniela Balanzátegui (daniela.balanzategui@umb.edu ) – Universidad de Massachusetts Boston, Estados Unidos.

Para saber más... 

Catarina Nimbopyruá Delfina dos Santos: https://www.instagram.com/catarina_tupiguarani/


Ivan Zambrano: https://www.ivanzartist.com/


Daniela Balanzátegui, Andrea Chávez, Barbarita Lara, Génesis Delgado: https://lahalab.com/ 


Yuliana Ortiz: https://www.instagram.com/yuliana_ortiz_ruano/


Darwin Minda: https://www.youtube.com/user/sonero4 


Amanda Takuapu: https://www.instagram.com/activatedliving/


Cleberson H. Moura: http://lattes.cnpq.br/8343007497758405


Marianne Sallum: https://www.uniarq.net/mariannesallum.html


Fabiana Leite: https://br.linkedin.com/in/fabiana-leite-560806147




Agradecimientos


Los autores agradecen a los editores de Etnográfica, especialmente a Humberto Martins, Renata de Sá Gonçalves y Mafalda Melo Sousa. Gracias a Ping-Ann Addo (UMass Boston) y Francisco S. Noelli (ULisboa). M. Sallum: FAPESP – Fundación de Apoyo a la Investigación del Estado de São Paulo (2019/17868-0, 2021/09619-0, 2019/18664-9, 2024/04746-1).




Bibliografía


ARAUJO, Astolfo, Francisco PUGLIESE, Rafael SANTOS, y Mercedes OKUMURA, 2018, “Extreme cultural persistence in eastern-central Brazil: the case of Lagoa Santa Paleaeoindians”, Anais da Academia Brasileira de Ciências, 90 (2 supl. 1): 2501-2521.

BALANZÁTEGUI, Daniela, Ana María MORALES, y María Barbarita LARA, 2021, “ ‘Cimarrona soy’: Aprendizajes sobre estrategias históricas de resistencia de mujeres afroecuatorianas”, Praxis Arqueológica, 2 (1): 70-85.

BATTLE-BAPTISTE, Whitney, 2011, Black Feminist Archaeology. Walnut Creek: Left Coast Press.

CHALÁ, Katherine, Daniela BALANZATEGUI, Valentina ROMERO, Catarina Nimbopyruá Delfina dos SANTOS, María Celeste Sánchez SÚGIA, Watatakalu YAWALAPITI, Maria JOHN, and Marianne SALLUM, 2024, Building Afro-indigenous affective networks: women, education, and activism in Latin America. Agora. https://etnografica.cria.org.pt/en/agora/222.

EDWARDS, Brent Hayes, 2003, “The practice of diaspora: Literature, translation, and the rise of black internationalism.” Harvard University Press.

ESBELL, Jaider, 2020, “A arte é uma extensão da nossa política para este mundo”, Revista Gama, Available at: https://gamarevista.uol.com.br/formato/conversas/indigena-artista-jaider-esbel-arte-e-politica/ (last accessed September 2024).

GATES, Theaster, 2023, Art21, “Theaster Gates in “Chicago” Season 8, Youtube Video, 15:28, March 20, 2023. Available at: https://www.youtube.com/watch?v=lQEihxIlGOY (last accessed September 2024).

MAXACALI, Isael y Sueli, 2022, Artérias, SESC TV, Available at: https://youtu.be/S0WkmJ66W1I?si=fTEkw4E4Wgxu_rh6 (last accessed October 2024).

PASSOS, Lara de Paula, 2019, Arqueopoesia: uma proposta feminista afrocentrada para o universe arqueológico, Master's dissertation, Programa de Pós Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Minas Gerais.

SALLUM, Marianne, 2024, Gênero, Materialidades e Linguística da Interação/Confluência: Mulheres Indígenas e Afrodescendentes na Arqueologia Histórica de São Paulo, Revista Brasileira de Linguística Antropológica, 16: 69-98.

SILLIMAN, Stephen W., 2008, “Collaborative indigenous archaeology: troweling at the edges, eyeing the center”, in Stephen W. Silliman (org.), Collaborating at the Trowel’s Edge: Teaching and Learning in Indigenous Archaeology. Tucson, AZ: University of Arizona Press, 1-21.

SILVA, Renato Araujo da, 2016, Arte Afro-Brasileira: altos e baixos de um conceito. São Paulo: Ferreavox.

TUXÁ, Yacunã, Natasha GAMBRELL, Luã APYKÁ, Blaire MORSEAU, Stephen SILLIMAN, Daniela BALANZATEGUI, and Marianne SALLUM, 2024,  Indigenous Archaeologies, Territories, and Human Rights: Dialogues among Representatives of the Tupi Guarani, Tuxá, and Eastern Pequot. Agora. https://etnografica.cria.org.pt/en/agora/215.

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