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The historical neighbourhood of Bairro Alto is the city’s most iconic nightlife destination, especially for tourists visiting Lisbon (Portugal). The expansion of commercial nightlife in this area has been accompanied by the increasing presence of
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Em 2016, três anos depois de ter concluído o doutoramento, embarquei numa primeira tentativa de traduzir a minha pesquisa etnográfica, em Maputo entre igrejas Zione, para uma linguagem gráfica. Através de uma série de ilustrações
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Celso Mussane (1957-) é um pastor evangélico moçambicano. Licenciou-se na Suécia (1994) e tirou o curso superior de Teologia Bíblica na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Londrina no Brasil (2018). Entre 2019 e 2020, publicou
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Este libro tiene tres dimensiones analíticas: primero, es una etnografía del movimiento de cultura libre en Madrid. Segundo, es un estudio histórico sobre la traducción de lo digital a lo urbano, favoreciendo una nueva manera de posicionarse en
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Em 2020, um ano após a realização de uma pesquisa que teve como objetivo principal analisar, comparativamente, os ciclos de greves de canavieiros, em Pernambuco, e de metalúrgicos de São Paulo e do ABC Paulista, que ocorreram em fins da década
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En junio de 2020 fue lanzado, desde el Ministerio de Desarrollo argentino, el Registro Nacional de la Economía Popular (ReNaTEP) que, entre otras categorías, incluyó las de trabajadora sexual y stripper. Las organizaciones de trabajadoras
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O artigo surge a partir de uma investigação baseada em etnografia: observação participante, recolha de histórias de vida, entrevistas e testemunhos de refugiados e migrantes, residentes em Portugal. Centramo-nos numa experiência particular de
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At a time when it is critical to understand humanity and its various forms of socioeconomic and political life, anthropology and other social sciences are being threatened by a neoliberal emphasis on “relevant” courses in universities in Kenya.
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Fazer antropologia na boca do urso, sem descrições densas ou contextos teóricos, apenas numa dialética simples entre tensões do mundo ocidental “capitalista” e as cosmologias animistas do Norte. Uma pretensão que leva a antropóloga
[+]Lara, Barbarita [1]
Ortiz, Yuliana [2]
Takuapu, Amanda/Comunidade Tabaçu Reko Ypy [3]
Chalá, Katherine [4]
Delgado, Génesis [5]
Minda, Darwin [6]
Chávez, Andrea [7]
Zambrano, Iván [8]
Leite, Fabiana [9]
Moura, Cleberson [10]
Sallum, Marianne [11]
Balanzátegui, Daniela [12]
16.11.2024
This visual essay includes artistic expressions in the context of Afro-Indigenous memories in the Americas. We invited artists, activists, researchers, and allies, especially Afro-Ecuadorian Quilombolas/Cimarronas (from Valle del Chota, Esmeraldas, and Guayaquil, Ecuador) and Tupi Guarani Indigenous people (from the Pyátsagwêra Indigenous Territory (Piaçaguera), São Paulo, Brazil). They’re participating in the 'International Seminar on Indigenous and Afro-descendant Peoples in the Americas: Collaboration, Archaeology, Repatriation, and Heritage' (University of Massachusetts-Boston, United States/University of São Paulo, Brazil) served to poetically present strategies of resistance to colonialism. The essay was constructed from the memories of survival and the future of reparation, liberation, and social justice through voices in verses, songs, and militant images about who we will be as people in solidarity.
Este ensaio visual reúne expressões artísticas que refletem as memórias Afro-Indígenas nas Américas. Convidámos artistas, ativistas, pesquisadora(o)s e aliada(o)s, especialmente pessoas Afroequatorianas Quilombolas/Cimarronas (do Valle del Chota, Esmeraldas e Guayaquil, Equador) e Indígenas Tupi Guarani (da Terra Indígena Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brasil). A sua participação no "Seminário Internacional Povos Indígenas e Afrodescendentes nas Américas: Colaboração, Arqueologia, Repatriação e Patrimônio"(University of Massachusetts-Boston, United States/Universidade de São Paulo, Brasil), serviu para apresentarem poeticamente suas estratégias de resistência ao colonialismo. O ensaio é tecido por memórias de sobrevivência e esperanças de futuros baseados em reparação, libertação e justiça social, expressas por meio de versos, canções e imagens de militância sobre quem seremos como povos solidários.
Este ensayo visual incluye expresiones artísticas en el contexto de las memorias Afro-Indígenas en las Américas. Invitamos a artistas, activistas, investigadores(as) y aliados(as), especialmente personas Afroecuatorianas Quilombolas/Cimarronas (del Valle del Chota, Esmeraldas y Guayaquil, Ecuador) e Indígenas Tupi Guarani (de la Tierra Indígena Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brasil). Su participación en el "Seminario Internacional Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en las Américas: Colaboración, Arqueología, Repatriación y Patrimonio" (University of Massachusetts-Boston, United States/Universidade de São Paulo, Brasil), sirvió para presentar poéticamente estrategias de resistencia al colonialismo. El ensayo está tejido por memorias de supervivencia y esperanzas de futuros basados en reparación, liberación y justicia social, expresados a través de versos, canciones e imágenes de militancia sobre quienes seremos como pueblos hermandados.
La sección Antropología Urgente se compone de artículos en forma de ensayos breves sobre temas acuciantes en el doble ámbito de una antropología de la urgencia y una antropología de los afectos, pero también de aquellos que marcan agendas públicas o exploran realidades y fenómenos invisibles.
Este ensayo visual incluye expresiones artísticas en el contexto de las memorias Afro-Indígenas en las Américas. Invitamos a artistas, activistas, investigadores(as) y aliados(as), especialmente personas Afroecuatorianas Quilombolas/Cimarronas (del Valle del Chota, Esmeraldas y Guayaquil, Ecuador) e Indígenas Tupi Guarani (de la Tierra Indígena Pyátsagwêra (Piaçaguera), São Paulo, Brasil). Su participación en el "Seminario Internacional Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en las Américas: Colaboración, Arqueología, Repatriación y Patrimonio" (University of Massachusetts-Boston, United States/Universidade de São Paulo, Brasil), sirvió para presentar poéticamente estrategias de resistencia al colonialismo. El ensayo está tejido por memorias de supervivencia y esperanzas de futuros basados en reparación, liberación y justicia social, expresados a través de versos, canciones e imágenes de militancia sobre quienes seremos como pueblos hermandados.
El arte es una extensión de nuestra política para este mundo. Lleva nuestras demandas a personas que nunca sabrían de nuestra existencia por otros caminos. El arte motiva y hace que más personas reivindiquen sus lugares en la trayectoria histórica del país.
Jaider Esbell Makuxi, 2020
Para trazar unas coordenadas entre el nacimiento y la desembocadura de los placeres, o acontecimientos que me acercaron a él, primero amplío mis posibilidades del yo. Atravieso ese umbral como una experiencia desencascarada. Un quitarme la piel muerta, como si el yo fuese una membrana transparente, e incluso inquebrantable que al ser permeada agencia un cuerpo colectivo. Esta forma de concebirse como un cuerpo múltiple, un cuerpo manada; una masa populosa de seres corriendo por el torrente sanguíneo, jadeando detrás de mis células es para mí, lo más cercano a la primera percepción del placer en mi cuerpo chico de niña de playa.
Como si dos piernas no fueran suficiente, yo corría de manera enfermiza desde el carro de mi madre hasta la playa; con una desesperación que no me cabía en el cuerpo. Una fuerza que me hacía destrozarme las piernas al caer. Una fuerza desbocada que mi anatomía no podía procesar. Tanto enredo no podía caber en un cuerpo pequeño, este para protegerse abortaba la misión del trote. Se desvanecía.
Todo lo que me provocaba placer estaba fuera de mi cuerpo y en relación con otros cuerpos. El ardor de pisar la arena hirviendo para luego cavar un agujero pequeño con los pies, hasta encontrarme aliviada por la arena húmeda del fondo de la playa. Un núcleo de arena fría habitando las plantas de los pies. El ardor de abrir los ojos bajo el agua salada, para luego salir a llorar un mar microscópico tirada boca arriba en la orilla. El milagro de observar de cerca y por primera vez, el cadáver de una ballena varado en la playa de Las Palmas.
Aunque sin saber dar nombre a lo sentido, al tacto y al encuentro del cuerpo con los otros cuerpos, había la certeza de que esos cuerpos me eran míos tanto como yo les era suya. Una mutua pertenencia y manera de adquirir diversas formas. La arena atravesando mi dermis, era también mi dermis abriendo paso a las partículas/células inertes de la playa. Porque no tengo un recuerdo racional de la primera vez que vi el mar, sin embargo, nunca dejé de verlo con asombro. Nunca dejó de conmoverme, con la intensidad incalificable de quien se hace chica en las fauces de un animal gigante.
La piel es el órgano más grande del cuerpo, pero esa piel adherida a nuestra osamenta no es una piel sola. Nunca pude entender o sentir el proceso de la soledad como algo válido. Nunca estaba sola, estaban los objetos ejerciendo su mirada oblicua sobre mí en la noche. Los libros en relación filial de odio con el polvo y las pelusas aguardando por ser tomados. Las tazas de porcelana para jugar a la comidita también penetraban mis ojos hasta hacerlos gritar por dentro. Y los baúles de la casa de mi abuela con las telas que desesperaban los dedos de mis manos. A veces no era yo buscándolas sino ellas exigiendo ser tocadas.
La pregunta por las orillas es a su vez un tomarme en serio el placer, mi cabeza no hace otra cosa que llevarme a la infancia, que es hasta ahora para mí, la edad del goce imperceptible. En la casa donde pasé mis primeros años, había un árbol de guayabas, otro de chirimoyas, y una cantidad innombrable de seres vegetales imponiendo su presencia en el patio. Pero los árboles de guayaba y chirimoya eran los dioses de ese reino verde y marrón. Mi cuerpo se movía involuntariamente hacia ellos con una fuerza tal que a veces no sabía quién estaba trepando a quién. A veces yo me soñaba árbol y veía cómo de mis manos; de mis dedos, de mi pelo, caían cantando las guayabas como lunas llenas de gusanitos blancos que igual yo devoraba urgida.
Esos árboles eran mis otras ellas, pensaba. Eran marrones y brillantes, sus troncos a veces se tornaban verdes. A veces estaban poblados de hormigas; otras veces las hojas caían sobre la tierra, mientras yo desde la puerta trasera que daba al patio, soltaba un grito agudo. Pensaba: la caída de una hoja es la caída de un mechón de cabello, como los que me arranco cuando me desenredo en la ducha, entonces recogía las hojas y las enterraba en el mismo agujero secreto donde enterraba mi pelo. Juntos, ambos bultos de cabello y hojitas formaban una yo más verde y desintegrada.
También pasaba horas interminables subida sobre sus ramas, y hablaba sola. Los árboles me respondían desprendiendo sus pieles sobre mi cuerpo o en la tierra. Había todo un despliegue de encuentros entre la tierra de alrededor de los árboles, mi cuerpo delgado, casi vegetal y las demás matas. A veces yo quería estirarme para abrazar a ambos árboles contra mi pecho. Lo intentaba con tantas fuerzas, me abría de piernas y de brazos intentando expandirme para acercarlos a mí. El dolor después del ritual de intentar ser una con ellos, era también un encuentro precioso con el goce. Un caminar como cangrejo hasta que las piernas se inscriban dentro de su estado natural, otra vez.
Si hablo de placer retorno a la niñez, al encuentro nunca inocente de las primeras formas de explorar mi cuerpo en relación con los cuerpos vivos que me rodeaban. En relación también con los cuerpos no actantes, que para mí estaban tan presentes que respirar y latir hubiera sido un escándalo innecesario. Las cosas nacían y vivían desde mi ojo a mi lengua. Mi lengua vivía también con esas cosas a las que se adhería para reconocerlas, para saberlas existentes. La infancia es el tacto excesivo del mundo y el tacto excesivo es: el ojo tocando el agua, el agua mirando de cerca el iris; el iris atormentado por la sal que ingresa; la tierra entrando en la comisura entre mis uñas y mi piel, haciendo de mis hendiduras y oquedades un hogar infinito; la fruta agusanada poblando el interior de mi garganta. El cuerpo invertebrado de una babosa deslizando su humedad entre mis dedos; mis dedos dando pequeños espasmos ante la humedad; un gusano del color de un tomate de árbol abierto cavando un agujero en la parte superior de la hoja, mi nariz respirando el sonido del insecto. El sonido de una pipa abriéndose ante el golpe seco de un machete, vertiendo su agua como una mujer que rompe fuente; la piel que desprende la pipa tierna, transparente que se adhiere poco a poco en el paladar.
El olor de la madera cuando se rompía movida por manos de hombres grandes, la tierra que le servía de hogar a las astillas del tronco de un árbol desprendiendo un olor nuevo de tierra con madera cortada. El mar intentando ingresar entero a través de mis piernas, de mi boca; la arena que poblaba mi cabello y no quería irse nunca; el agua que reposa verdosa en una maceta vacía, un ecosistema vivo e invisible; una mancha verde pidiendo a gritos ser mirada, respirada. Todo eso, palpable en el pasado que es mi yo más latente, es todavía, el placer desplegado ante los cuerpos.
Para escribir ubico el cuerpo en la geografía, la despliego en mi mente como se despliega un mapa, es decir, la abstracción de la geografía. No estoy segura si accedo a la realidad a través de lo que me muestran los mapas, de niña pensaba que los mapas eran una verdad táctil. Yo accedí al mundo o a llenar mi cabeza de imágenes acústicas de lo que creía era el mundo, a través de los mapas que venían en los Atlas. Crecí con docentes que confiaban en los libros como una posibilidad de lo real.
Tal vez fue a los dieciocho años, casi tarde, cuando caí en cuenta de que Limones, La Tolita de los Ruano y Canchimalero, no estaban en los mapas a los que hasta entonces había tenido acceso. Yo había caminado por la orilla de Canchimalero en más de una ocasión. Había cruzado de su orilla al muelle de Limones, había también dormido en la finca de mi abuelo en la Tolita de los Ruano. ¿Dónde estaban esas orillas subsumidas por la inexistencia en los mapas?, mapear –pensé–, también es excluir, más allá de la necesidad del tiempo de los que realizan la cartografía o los desconocimientos territoriales, de las buenas o malas intenciones, mapear es excluir y las orillas donde yo había sentido la vida no estaban en los mapas ni en los libros.
Para escribir ubico mi cuerpo en la orilla, una orilla que cambia porque lo que está cerca del mar está siempre sujeto a transformarse rápido y radicalmente, esta orilla siempre cambiante, que mi cuerpo infante percibía como infinita.
En la infancia la orilla era lo más cercano a la libertad, al pie del mar se podía hacer de todo: edificar construcciones absurdas para verlas caer tragadas por el agua, nadar desnuda mientras veías a lo lejos saltar mantarrayas gigantes de las que tenías que huir, encontrar erizos aplanados que después descubriría en un libro de biología marina que ese tipo de erizo se llamaba dólar de mar de cinco agujeros, mellita quinquiesperforata y que solo se encuentra en el Atlántico. Pero yo estaba segura de que eran esos los erizos con los que experimentaban mis pies cuando era infante.
¿Qué me estaban diciendo otra vez los libros?
La orilla era el espacio de la fiesta, del correr sin límite de extremo a extremo y la frontera del mar se podía sortear sumergiendo el cuerpo, haciéndose una con las criaturas que habitan el agua. Pero pensar la orilla también es recordar que en las ciudades coloniales los poderosos no estaban cerca de este espacio colindante con el mar, por miedo a ser invadidos por piratas, ¿cómo es que ahora, las hijas de negras y piratas hemos sido desplazadas de la orilla?
Para llegar a la orilla había que caminar muchos kilómetros bajo el sol y la sombra de los árboles, porque mismo teniéndola cerca, la orilla no nos era del todo accesible. Desde la playa se podía ver las casas de los dueños de la orilla, que en el fondo soñaban con cerrarla para siempre, impedir el paso de las hijas del proletariado negro abusivo invadiendo su paisaje.
Pero, a mi yo infante, guiada por la manada de tías, las ñañas, poco o nada nos interesaba pensar en lo que esos ojos desde la comodidad de los balcones pensaran sobre nosotras. Tomábamos los bikinis, las gafas de sol, bolsos de paja y chonta y emprendíamos la travesía a pie hacia la orilla.
Las primeras fotos públicas que tengo de bebé son hechas en la orilla de Las Palmas. Mi cuerpo desnudo que apenas había aprendido a sentarse reposaba sobre una camiseta de fútbol, a sus costados, una botella de Pilsener sosteniendo la camiseta, para impedir que se vuele con el viento y de fondo muchos cuerpos bailando, semidesnudos, disfrutando la soberanía de la orilla.
Hablo de una yo en relación a los otros no humanos, porque no por nacer en una isla y vivir cerca de la orilla hay un vínculo filial inherente con esta. Algunas de las personas del barrio donde crecí, odiaban la arena, y detestaban meterse al mar. Otras, incluso le tenían miedo. Había también las personas que no soportaban la fiesta, el bullicio y el escándalo que las orillas propiciaban. Tal vez por eso en los 2000 existían playas privadas en la provincia de Esmeraldas donde la gente que había crecido toda su vida ahí no podía ingresar ni soñar con instalarse a gozar de su playa.
Mi yo infante sentía que pertenecía a ese espacio colindante con el agua y los moluscos. Que tenía que existir alguna forma de permanecer en la orilla, un territorio que sentía como una casa, un lugar de abrigo y diversión, pero también de acontecimiento, con todo lo que implican los acontecimientos: eso que es difícil de asir con las palabras. Todo lo que nos vacía de lenguaje.
Desde mi concepción personal, y a caso influenciada por mi condición fronteriza, ser una mujer afrodescendiente, negra, palenquera, es no tener país, sino fluctuar entre las orillas, posibilitar encuentros no verbales con todo lo que la compone. Esa orilla que, muchas veces me quemó los pies, ese mar que en más de una ocasión a querido tragarme y a devuelto mi cuerpo jadeante a la arena llena de exoesqueletos.
Es desde ese territorio que tanto nos están quitando el narco, la violencia, pero también el turismo, desde donde nació la voz de Ainhoa. Mi niña que ha salido del naufragio del mar que tengo dentro, para reactivar una posible forma de existir desde la literatura.
Una niña que se desborda y cambia como el mar constantemente, que se sabe venida de las profundidades del océano, de esas temperaturas y presión atmosférica que un cuerpo humano no puede soportar, por ello, reclama volver siempre a él. En la orilla soy siempre otra, me desrostro y resignifico e incluso pierdo identidad… desde esa pérdida, desde ese no saber. Desde ese tantear, como caminar sobre arena caliente al medio día, desde ese dudar constantemente del lenguaje como dispositivo liberador escribo.
Para saber más...
Catarina Nimbopyruá Delfina dos Santos: https://www.instagram.com/catarina_tupiguarani/
Ivan Zambrano: https://www.ivanzartist.com/
Daniela Balanzátegui, Andrea Chávez, Barbarita Lara, Génesis Delgado: https://lahalab.com/
Yuliana Ortiz: https://www.instagram.com/yuliana_ortiz_ruano/
Darwin Minda: https://www.youtube.com/user/sonero4
Amanda Takuapu: https://www.instagram.com/activatedliving/
Cleberson H. Moura: http://lattes.cnpq.br/8343007497758405
Marianne Sallum: https://www.uniarq.net/mariannesallum.html
Fabiana Leite: https://br.linkedin.com/in/fabiana-leite-560806147
Agradecimientos
Los autores agradecen a los editores de Etnográfica, especialmente a Humberto Martins, Renata de Sá Gonçalves y Mafalda Melo Sousa. Gracias a Ping-Ann Addo (UMass Boston) y Francisco S. Noelli (ULisboa). M. Sallum: FAPESP – Fundación de Apoyo a la Investigación del Estado de São Paulo (2019/17868-0, 2021/09619-0, 2019/18664-9, 2024/04746-1).