José Cutileiro
Quando na Primavera de 1970 acabei de escrever A Portuguese Rural Society, estava convencido de que a fase de história económica e social do Alentejo iniciada no segundo quartel do século XIX teria ainda longos anos à sua frente e que as
[+]Sandra McAdam Clark e Brian Juan O’Neill
This paper1 has two main purposes: (a) to present some preliminary results from S. McAdam Clark’s recent research on the agrarian reform and related developments in Southern Portugal, and (b) to set forth a critique of José Cutileiro’s specific
[+]Caroline B. Brettell
In October of 1973, the newly organized International Conference Group on Modern Portugal, spearheaded by Douglas Wheeler (historian), Joyce Riegelhaupt (anthropologist) and others, held its first meeting on the campus of the University of New
[+]Elsa Peralta e Bruno Góis
With the end of the colonial empire, following the Revolution of April 25th, 1974, the borders and identity of the Portuguese nation were redefined. In this context, around half a million citizens from the former colonies were repatriated to
[+]Humberto Martins
A Etnográfica celebra os 50 anos do 25 de Abril de 1974. Não podia deixar de ser. Abril abriu, em Portugal e no Mundo, muitas portas para as Ciências Sociais. Áreas de saber vistas como perigosas e ameaçadoras do statu quo de regimes opressores
[+]Sónia Vespeira de Almeida, João Leal e Emília Margarida Marques
Este número da Etnográfica, comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, procura associar a comunidade dos antropólogos – professores, investigadores, profissionais da antropologia, antigos estudantes ou atuais estudantes – à evocação das
[+]Clara Saraiva
A “equipa maravilha” da antropologia portuguesa do século XX formou-se em torno da figura de António Jorge Dias, que completou na Universidade de Munique, em 1944, um doutoramento em Etnologia, com a tese Vilarinho da Furna, Um Povo
[+]João Leal
No dia 27 de abril de 1974 – dois dias depois do 25 de Abril – caiu o “U” de ISCSPU (Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina), renomeado no mesmo dia ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas).
[+]Filipe Ramires
O clima repressivo que perpassava pela Academia de Lisboa nos anos anteriores ao 25 de Abril de 1974 também se fazia sentir no então ISCSPU. O controlo político-repressivo efectuado pela direcção da escola, nomeadamente através de certos
[+]Luís Souta
Entrei na universidade em 1970, depois de ter realizado, em finais de Outubro, o “exame de admissão”, escrito e oral – Língua e Literatura Portuguesa e Geografia Geral, segundo as “matérias estabelecidas no programa oficial do 7.º ano
[+]Dulcinea Gil
Terminado o liceu (ensino secundário) da alínea B, no Liceu Nacional de Faro, fui para Lisboa, a fim de frequentar o curso de Filologia Germânica da Faculdade Letras da Universidade de Lisboa.1 Fiquei desiludida com o curso quando percebi que, ao
[+]Maria da Luz Alexandrino
Em Lisboa sentia-se electricidade no ar – estava tudo de nervos em franja. Informações sussurradas nos cafés e nas esquinas sobre movimentos de militares, especialmente de capitães democráticos; sobre a tentativa de golpe de Março nas Caldas
[+]José Fialho Feliciano
Em 25 de Abril de 1974 estudava em várias universidades de Paris, modeladas, de formas diferentes, pelos ventos de mudança de Maio de 1968. Em Jussieu (Paris VII – Faculté des Sciences) fizera o bacharelato (DEUG) em Ciências da Sociedade,
[+]José Cardim
Foi em 1960 que, estando eu em Angola e interno numa escola no Sul do país, sucedeu no Norte a primeira “insurreição moderna” nas colónias portuguesas. Tinha antes vivido e estudado em Lisboa, em Luanda, Lourenço Marques e… no
[+]José Neves
Para aquele lisboeta que descobriu que já não tinha creme de barbear em casa, o dia 25 de abril de 1974 começou mal. Ainda assim, o homem saiu à rua e foi aí e então que se inteirou do que estaria a acontecer na cidade: uma revolução. Os
[+]Sónia Vespeira de Almeida
This article interrogates artistic practices during the revolution in the context of the MFA’s Cultural Dynamisation and Civic Action Campaigns (1974-1975). It begins by revisiting a corpus of ethnographic data collected as part of a research
[+]Inês Ponte
Ao lidar com as convulsões políticas do passado de Angola, a obra literária mais tardia do antropólogo Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010), angolano de origem portuguesa, proporciona refletir sobre a revolução dos cravos em Portugal. Não é
[+]Pedro Gabriel Silva
Following the April 25th 1974 revolution, a village in the municipality of Belmonte (Portugal) became the scene of a six-year conflict between a group of small-holder landowners joined by part of the community and a mining company. This article,
[+]Cristina Pratas Cruzeiro, Ricardo Campos e Cláudia Madeira
In this article, we aim to revisit one of the privileged places for citizens’ expression – the street and urban public space – based on the legacy of graffiti and murals created during the Portuguese revolutionary period of April 25th, 1974.
[+]Nuno Domingos
O presente é uma condição inevitável da produção de uma investigação que responda ao desafio da Etnográfica: escrever um ensaio acerca do que gostaria de pesquisar se tivesse tido a oportunidade de acompanhar in loco a revolução de 25 de
[+]Ruy Llera Blanes
É já um lugar-comum afirmar o papel fulcral que o 25 de Abril de 1974 teve no processo de descolonização das colónias portuguesas em África, nomeadamente no que diz respeito à incorporação da descolonização como desígnio do programa do
[+]Patrícia Alves de Matos
Se pudesse escolher uma temática de investigação sobre o período revolucionário português, qual seria? Foi este o desafio que os editores me colocaram. Inicialmente pensei em velhas ideias que tinha tido quando terminei a minha licenciatura em
[+]Marta Prista
Avril au Portugal. Pela mão do Comissariado de Turismo, o Estado Novo promoveu a viagem a Portugal recebendo os estrangeiros no dia do turista com flores, souvenirs e sorrisos de jovens trajadas à imagem do país que se queria.2 Em 1974, uns dias
[+]Constança Arouca
A caminho da exposição do Mário Cesariny, no MAAT, e já com a capa da celebração dos 50 anos do 25 de Abril em mente, pela primeira vez estive a observar com atenção a intervenção dos 48 artistas, na reinterpretação de 2022 do mural do
[+]Rosa Maria Perez, Inês Lourenço
15.10.2024
Patrícia Alves de Matos
24.09.2024
Diego Amoedo
22.08.2024
Katherine Chalá [1], Daniela Balanzátegui [2], Valentina Romero [3], Catarina Nimbopyruá Delfina dos Santos [4], María Celeste Sánchez Sugía [5], Watatakalu Yawalapiti [6], Maria John [7], Marianne Sallum [8]
17.07.2024
Noelia García Rodríguez
11.07.2024
03.07.2024
José Sobral, Patrícia Alves de Matos
02.07.2024
Fabienne Wateau
25.06.2024
Juan Antonio Flores Martos
20.06.2024
Yacunã Tuxá [1], Natasha Gambrell [2], Luã Apyká [3], Blaire Morseau [4], Stephen W. Silliman [5], Daniela Balanzátegui [6], Marianne Sallum [7]
21.05.2024
Pere Morell i Torra
18.04.2024
Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto
27.03.2024
M. Belén Ortega-Senet
13.03.2024
Abdellah Hammoudi
Tradução de Ilham Houass e Diane Abd-El-Karim
Revisto por Francisco Freire e Abdallah Hammoudi
12.03.2024
Simone Frangella
Max Ruben Ramos
05.03.2024
Raquel Gil Carvalheira
04.03.2024
Caroline Brettell
Marta Rosales
Sónia Ferreira
27.02.2024
Vincenzo Scamardella
06.02.2024
Paulo Victor Leite Lopes
06.02.2024
Thaddeus Gregory Blanchette
23.01.2024
Catarina Frois
06.12.2023
Pedro Figueiredo Neto and Ricardo Falcão
22.11.2023
Jarrett Zigon
16.11.2023
Ramón Sarró
10.10.2023
Ramón Sarró
10.10.2023
João Leal
Luís Cunha
Humberto Martins
03.10.2023
Mariana Tello Weiss
28.09.2023
Tamta Khalvashi
28.09.2023
Hermione Spriggs
21.09.2023
Raquel Mendes Pereira
19.09.2023
Patrick Laviolette
29.08.2023
Miguel Vale de Almeida
25.08.2023
Victor Hugo de Souza Barreto
28.06.2023
Francisco Martínez
21.06.2023
Ruy Llera Blanes
Luís Silva
Francisco Freire
Antonio Maria Pusceddu
Antónia Lima
Paulo Mendes
21.06.2023